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Saúde alerta para síndrome mão-pé-boca em crianças


A Secretaria Municipal de Salete registrou nos últimos dias um aumento dos casos no município


Data de Publicação: 24/04/2019 10:16:18 | Jornalista: Jéssica Sens
Categoria: Poder Público | Cidades: Salete

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

A Secretaria Municipal de Saúde de Salete registrou nos últimos dias um aumento dos casos da síndrome mão-pé-boca em crianças com até cinco anos. Por conta dos números registrados, a vigilância epidemiológica trata os casos com atenção e alerta aos pais sobre o aparecimento dos sintomas.

A enfermidade é caracterizada por febre, lesões na boca e erupções cutâneas (bolhas na pele). Inicia com febre, falta de apetite, mal-estar e com frequência dor de garganta. A doença mão-pé-boca é contagiosa, causada pelo vírus Coxsackie da família dos enterovírus que habitam normalmente o sistema digestivo e também podem provocar estomatites (espécie de afta que afeta a mucosa da boca).

“Nós já tivemos casos de várias crianças com esses sintomas em um único ambiente. Elas foram afastadas, tratadas com atendimento diferenciado pelos profissionais das unidades básicas de saúde e voltaram às aulas. Porém, os pais devem ficar atentos aos sintomas, pois estamos passando por um surto desta doença”, destaca a secretária de saúde, Nelci Teresinha Adami Kuhlkamp.

São sinais característicos da doença:

- febre alta nos dias que antecedem o surgimento das lesões;

- aparecimento, na boca, amídalas e faringe, de manchas vermelhas com vesículas branco-acinzentadas no centro que podem evoluir para ulcerações muito dolorosas;

- erupção de pequenas bolhas em geral nas palmas das mãos e nas plantas dos pés, mas que pode ocorrer também nas nádegas e na região genital;

- mal-estar, falta de apetite, vômitos e diarreia;

- por causa da dor, surgem dificuldade para engolir e muita salivação.

Medidas de controle:

O risco de transmissão para a doença mão-pé-boca pode ser reduzido através das seguintes boas práticas de higiene:

- Lavagem frequente e correta das mãos, especialmente após a troca de fraldas e de usar o banheiro;

- Limpeza de superfícies e artigos incluindo brinquedos, primeiramente com água e sabão e então desinfetando com uma solução a base de alvejante com cloro/água sanitária (feita com uma colher de sopa do produto adicionada à 4 copos de água);

- Evitando contato próximo (beijar, abraçar, dividir talheres e copos) com pessoas com Doença Mão-Pé-Boca.

- Limitar a exposição das crianças doentes, mantendo as que apresentam sintomas afastadas da escola ou creche.

- Não há vacina disponível até o momento.


Jornalista Odair José Ferreira

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